quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Depilação - Parte II - História



Desde a antiguidade não só as mulheres, mas os homens também já se preocupavam com a aparência e a higiene pessoal, mais especificamente, 1500 A.C. Na literatura histórica existem relatos sobre a preparação de líquidos a base de soda cáustica, sangue de diversos animais, gordura de hipopótamo, carcaça de tartaruga e trissulfeto de antimônio, feitos pelos romanos.
Apesar de considerarem os depilatórios químicos como invenção contemporânea, o processo de remoção dos pelos através da composição química surgiu na verdade  na  antiguidade.
É que durante séculos seu desenvolvimento ficou adormecido e diversas outras alternativas foram introduzidas.
No Egito, Cleópatra tirava seus indesejáveis pelos com faixas de tecidos finos banhados em cera quente. Ainda existem relatos de que no Egito antigo as mulheres usavam argila, sândalos e mel para retirar pelos da axilas, dando origem às técnicas de depilação com cera (cera egípcia) que deu origem ao nome.

A Depilação atravessa os tempos

Este é uma botija de azeite e um estrígil que seria usado na Roma E Grécia Antiga.

Já na antiga Grécia , 2000 A.C. os pelos eram extraídos com as mãos, ou queimados com cinzas quentes sobre a pele. A dor era tão intensa  que as sacerdotisas dos templos de creta ingeriam uma bebida forte, que entorpecia o corpo.
O primeiro instrumento usado na depilação data do tempo da Grécia antiga e chamava-se Estrigil, instrumento adaptado pelas mulheres romanas, que consistia numa varinha de 16 a 30 centímetros de comprimento com a ponta curva. As mulheres passavam no corpo uma pasta à base de vegetais, cinzas e  argila, raspando posteriormente a pele com o Estrigil.
Nem mesmo os povos primitivos abriram mão da possibilidade de remover seus pelos. Há registros de que as índias não possuíam pelo pubiano. Em princípio imaginou-se que elas simplesmente tinham nascido sem ele, mas pouco tempo depois foi descoberto que, na verdade, elas raspavam os pelos com a espinha do peixe-lixa.
Na idade média (idade das trevas), havia uma preocupação muito grande com o pudor, até hábitos básicos de higiene, como tomar banho, era tido como pecaminoso. Nessa época, a depilação era totalmente condenada, e quem ousasse tirar seus pelos poderia até mesmo ser acusado de bruxaria ou heresia e pagar a vaidade com a própria vida.

E ganha popularidade
Já no século XX, as coisas mudaram à medida que as roupas foram ficando mais curtas e justas, o corpo foi se mostrando e não era nada agradável mostrar axilas e pernas peludas.
Em controvérsia, o movimento hippie de 1960 e 1970 pregava a liberdade e desprendimento com as coisas materiais e luxos. Depois dessa época o hábito de arrancar os pelos passou de um conceito de estética para um hábito de higiene pessoal, ultimamente na internet tem aparecido várias campanhas contra a ‘ditadura dos pêlos’ que põe em questionamento a necessidade da depilação, mas este é um assunto que falaremos depois...
Com o passar do tempo a prática depilatória da remoção de pelos na cútis cresceu e a cada dia diversas técnicas de depilação vêm surgido, assim como as já existentes vêm se aperfeiçoando.
Aqui no Brasil a cultura de mostrar o corpo faz com que a depilação seja muito procurada, inclusive a técnica brasileira ficou muito conhecida no exterior, mas isso também é assunto para um próximo post! (Sugestão para um próximo post )
O aprimoramento e a variedade das técnicas faz surgir muitas dúvidas, por isso  é importante observar o tratamento estético destinado a cada tipo de pele, de desejo, de sensibilidade e necessidade, mais ou menos duradouros, demorados, com melhor custo-benefício. Agora é com você escolher o método que melhor te atende!

Fique ligado que temos muito assunto para falar ainda!

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